2016: o que assisti, li e ouvi.

24 de dezembro de 2016
Já estamos naquela época do ano, quando as passas são postas no arroz e sua caixa de e-mail está lotada de spam da Saraiva. Depois de uns cinco (?) meses sem aparecer, vim aqui para mostrar que esse blog ainda não morreu, que eu resisto na blogsfera, ou melhor, que eu resisto na blogsfera com UM BLOG PESSOAL, algo que está ficando cada vez mais raro, pois infelizmente nossos afazeres cotidianos nos impedem manter algo tão querido que você só faz por diversão, sem grandes ambições de se tornar um mega influencer digital (e deus me livre disso, amém!). Falo sobre porque nesses meses em que sumi, muitos blogs que eu acompanhava acabaram, e a vida é assim mesmo, mas eu vou continuar aqui #resistindo, mesmo que seja postando uma vez a cada quatro, cinco ou seis meses.

Achei bem apropriado voltar falando sobre o que eu assisti, li e ouvi em 2016, ainda mais que já é tradição eu fazer uma certa retrospectiva cultural das coisas que eu gostei ou não no decorrer do ano. Como a minha vida acadêmica também influenciou (e muito) no meu tempo para conhecer coisas novas e acompanhar as que eu já conhecia, minha lista ficou bem magrinha. Portanto, achei mais condizente com a situação comentar tudo num post só, e não fazer um para cada categoria como eu fazia e como seria o ideal para deixar tudo mais detalhado e completo - ás vezes, ser sucinta é até melhor. Sem muitos delongas, aí vai minha humilde listinha:

Terminei de assistir House of Cards, uma das minhas séries favoritas, sendo a quarta temporada um ABSURDO de tão boa. Eu já gostava muito da Claire, mas nas duas últimas temporadas ela cresceu bastante e descobrimos mais coisas sobre seu lado pessoal, além dela própria se firmar e mostrar para o Frank o quanto ela é importante e que não estará mais em segundo plano. Um outro personagem incrível que cresceu muito aos meus olhos foi o Doug, que se revelou mais maluco do que eu esperava, e adorei. E por último, não consigo não deixar de comentar esse teste maravilhoso que fizeram mostrando as semelhanças entre a nossa conjuntura política atual  com o seriado, façam e se surpreendam (vamos ficar ligados nas próximas temporadas, quem sabe já teremos algumas previsões de como será 2017). 

Outra série vista por indicação  e que me surpreendeu muito positivamente foi Vikings, e meus amigos, larguem logo Game of Thrones que cada dia vai por água a baixo e comecem a ver essa série maravilhosa. Só por se tratar de uma história na Idade Média mostrada por um ponto de vista nada usual já a torna fascinante, mas Vikings vai além, nos trazendo personagens cativantes (meu coração ainda bate por vocês, Lagertha e Athelstan) e com dilemas legítimos. Também não posso deixar de comentar, por mais óbvio que seja, todos os choques culturais presentes, o debate religioso, fatos históricos e toda a mitologia e cultura nórdica que é fascinante. Recomendo com força!

Por fim, revi algumas temporadas de Gilmore Girls porque me deu saudade, e como o revival estava marcado para um dia depois do meu  aniversário, usei isso como desculpa para "relembrar" e não ficar perdida (como seu eu não lembrasse muito bem de tudo o que aconteceu). Acabou que eu ainda não assisti os novos episódios porque não deu tempo mesmo, mas provavelmente nessas férias eu conseguirei vê-los.



Filmes, por outro lado, me lembro de poucos. Não porque não tenha visto nenhum bom, muito pelo contrário, é mais porque na minha cabeça fica tudo muito confuso e nunca sei se vi esse ano ou em 2015. Sei que vi "Deus da Carnificina" (Roman Polanski) que foi uma comédia (!!!!!) muito maravilhosa, e eu não esperava gostar tanto. As atuações são impecáveis e o grande trunfo do filme, mas o roteiro também é sensacional, com diálogos divertidíssimos. É muito difícil eu achar graça de qualquer coisa, mas juro, dei gargalhadas. Num estilo semelhante, vi o filme francês "Le Prénom" (Matthieu DelaporteAlexandre de La Patellière) que também é bem engraçado, com boas atuações e diálogos. Esses dois filmes são baseados em peças teatrais, e isso é muito nítido, pois ambos são filmados somente em um cômodo. 

Dos filmes do Óscar, sei que vi uma boa parte, mas eu só me lembro de alguns (emuito pouco, vi no começo do ano, me perdoem). Eu surpreendentemente gostei de Mad Max (!!!), logo eu que sou avessa a qualquer filme de ação; fiquei muito apaixonadinha pelo filme Brooklyn pois me identifiquei bastante com a situação da personagem principal e fiquei muito agoniada com "O Regresso" (e vibrei com a internet inteira o prêmio de melhor ator para meu crush de infância, Léo DiCaprio). O filme que eu mais gostei da sessão "óscar" foi "O Quarto de Jack" porque retratou não a violência mas a vida após a violência, e as atuações dos dois atores principais são impecáveis. 

Também vi, lógico, Aquarius. Vou me abster de comentar muito sobre esse filme, pois sinto que tudo o que tinha de ser dito sobre esse ele já foi mais do que comentado em outros lugares e por pessoas com muito mais culhão do que eu. Vou admitir que tanto falaram sobre, tanto os meus amigos (uns cinco, eu acho) insistiram pra eu ver logo, que acabei gostando e foi só, não tenho muito o que dizer mesmo, faltou a onda de feelings. Entendo muito bem a importância do filme, o problema não foi esse (na verdade, não tem problema algum).  Revê-lo-ei (mesóclises, mesóclises, MESÓCLISEEES) algum dia. 

Bem no finalzinho do ano, vi "My Blueberries Nights" (me recuso colocar seu nome em português) que é um romance muito gostoso e com uma fotografia lindíssima. Também cá pro final, vi "Animais Fantásticos e Onde Habitam" e devo dizer que o meu coração se encheu de sentimentos potterísticos. Eu não fazia ideia do quanto que eu estava com saudades de ir ao cinema ver Harry Potter e sentir toda aquela coisa de fã maravilhosa. Eu gostei muito, acho que será uma boa franquia, tem alguns defeitinhos, mas vida que segue - estou preferindo amar coisas.














No quesito leituras, 2016 também foi um ano de vacas magras. Li trinta livros (inclusive teóricos), e apesar de saber que se trata de uma boa quantidade no mundo real, vivo no meio de gente (inclusive eu mesma) que lê 40, 60 ou até mesmo 100 livros por ano, então, devo admitir que fiquei meio pra baixo com a minha marca, mas foi o que deu pra fazer. A lista completa pode ser conferida no meu skoob, mas aqui só vou comentar os que eu mais gostei de ler.

Comecei o ano terminando (!) o último volume da biografia do Getúlio Vargas escrita pelo maravilhoso Lira Neto. Eu sei a história desse período de cabo a rabo (os eventos mais importantes, lógico), pois é o meu período histórico brasileiro preferido, mas mesmo assim, o livro conseguiu tirar o meu fôlego ao ponto de não querer largas as últimas páginas pra saber o que iria acontecer no final (???). Na verdade, o charme da trilogia biográfica não é os fatos: é a escrita,  que é simplesmente fantástica. Neto mereceu todos os prêmios que recebeu. 

Depois eu tive contato com duas escritoras maravilhosas: Sylvia Plath, com "A Redoma de Vidro" e Virginia Woolf, "Mrs. Dalloway". Já comentei um pouco sobre as duas obras e as minhas impressões em um outro post, por isso não me alongarei muito, mas quero enfatizar que as duas são maravilhosas e que pretendo relê-las sempre. Continuando no tema "autoras", li "A Elegância do Ouriço" de Muriel Barbery, que me marcou tanto por motivos pessoais quanto pela qualidade do livro. O enredo por si só é bem diferente de tudo que eu havia visto e ele é escrito de uma maneira muito delicada, bonita e irônica (!), com diversas passagens bastantes reflexivas sobre a nossa sociedade, a vida, amor... 

"Eu não queria tirar a foto porque sabia que ia chorar. Eu não sabia o motivo, mas sabia que se qualquer pessoa falasse comigo ou me olhasse de perto as lágrimas pulariam dos meus olhos e os soluços pulariam da minha garganta e eu choraria por uma semana. Podia sentir as lágrimas se acumulando e se agitando, como água na borda de um copo cheio e instável." (A redoma de vidro)

Porém, no primeiro semestre desse ano, o livro que me pegou de jeito foi "Jonathan Strange & Mr. Norrel" da Suzanna Clarke - foram as novecentas páginas mais rápidas do mundo! Que livro delicioso! A história é muito bem trabalhada e divertida, e os personagens são muito cativantes - o cavalheiro com cabelos de algodão talvez seja o meu personagem preferido de 2016. Eu queria muito falar sobre o enredo rapidamente, mas tenho a impressão que qualquer descrição sucinta desse livro iria parecer bobo, então recomendo muito fortemente que vejam esses vídeos (1 - sem spoilers - , 2 - com spoilers -) da Vevs Valadares para terem uma noção real do que o livro trata.



E tem série da BBC!! 























 no segundo semestre, quem conquistou o meu coração foi outro calhamaço de mil e duzentas páginas chamado "David Copperfield" do melhor dos melhores Charles Dickens. O enredo básico acho que todos conhecem: uma autobiografia do personagem fictício David Copperfield que narra desde o seu nascimento até a sua velhice. Ação central, o livro não tem - ele é recheado de histórias paralelas de outros personagens, e assim como a vida real, o protagonista vive e vivencia diversos infortúnios e alegrias. Mas a chave é, sem duvida nenhuma, a escrita (assim como todo o bom livro). Eu seria uma pessoa mais feliz se conseguisse escrever com a metade da qualidade que Dickens consegue - ele faz com que a descrição de uma mesa seja fascinante.

Ademais, para não me alongar nesse tópico, algumas menções honrosas de outros livros que gostei muito: "O Corcunda de Notre Dame" do Vitor Hugo, "O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway, "Contos de Fadas" (variados, Zahar), "A Insustentável Leveza do Ser" Milan Kundera e "Claro Enigma", Drummond.  


O último assunto que quero explorar é o musical. Esse ano, curiosamente, voltei a ouvir muita coisa que tinha parado desde o ensino médio, como Oasis e Coldplay. No primeiro, comecei a ouvir algumas musicas que eu não costumava ouvir na adolescência, conhecendo algumas mais desconhecidas. E também fiz questão de baixar a discografia, algo que eu enrolava há anos - sou uma negação pra ouvir descografias e álbuns inteiros, mesmo sendo uma das minhas bandas preferidas. O segundo, eu ouvi muito o álbum X&Y, que sempre era ofuscado pelo A Rush of Blood To The Head. Acho que se trata de um disco mais intimista, ainda com traços experimentais bem salientes, condizendo mais com o meu espírito atual. 

Por fatores externos, comecei a conhecer um pouco mais sobre o samba, e duas figuras marcaram mais o meu imaginário: Chico Buarque e Cartola. Eu já tinha parado pra ouvir os dois na adolescência, quando eu estava numa vibe meio bossa-nova, gostei, mas não fui muito afundo. Agora estou bastante encantada e pretendo aprender um pouco mais sobre o gênero. Na verdade, estou querendo me aprofundar um pouco mais na música brasileira, coisa que eu nunca fiz. Além do Chico e do Cartola, também ouvi muito Tim Maia, principalmente da fase "racional", e caí de quatro pelo Renato Russo cantando italiano em "Equilíbrio Distante", um álbum que a minha mãe tem há anos e que eu nuca tinha parado pra ouvir realmente.

Apesar de tudo o que ouvi ter sido realmente bom, o que realmente conquistou o meu coração foi, sem dúvida alguma, Belle and Sebastian. É aquele tipo de música que eu gostaria de ter feito, que com certeza seria meu estilinho se eu tivesse uma banda ou começasse a cantar #planos. Todas as músicas são uma delícia, um tanto melancólicas mas ao mesmo tempo felizes, gostinho de nostalgia, e aquela sensação de se sentir num filme. Como eu disse, não tenho mania de procurar discografias e ouvir todos os álbuns, mas com Belle and Sebastian eu fiz questão e não achei nenhum álbum ruim. O meu preferido, até agora, é o "Write About Love", que inclusive tem participação especial de Norah Jones. Minhas músicas favoritas do álbum são: I Didn't See It Coming, I Want The World to Stop, Little Lou Ugly Jack Prophet John, Write About Love, I Can See Your Future, Sunday's Pretty Icons.



Menção honrosa: Fleet Foxes, que eu gostei bastante, mas logo depois conheci Belle and Sebastian e todas as minhas atenções foram pra eles. Desculpe o vacilo. 

Conclusões:

2016, apesar de ter sido um ano muito agitado e cheio de compromissos, me fez conhecer e ter vontade de conhecer. Mesmo a lista não tendo sido muito grande, me arrisquei em novos gêneros musicais, ri com comédias, li autores que nunca tinha lido e me aprofundei em coisas que eu já gostava, mas não tinha muita paciência pra ir além. Isso é um reflexo muito positivo do que eu fui esse ano, uma pessoa que estava muito presa de diversas formas por estar em uma cidade nova e que se fechava em si mesma, coisa que foi mudando por diversos fatores que eu agradeço profundamente por terem acontecido e por eu ter tido coragem de ter tomado as decisões que me levaram a eles. Continuo com esse espírito e espero muito que ele permaneça em 2017, agora com mais tempo livre e eu sendo um pouco mais organizada pra tudo acontecer. 

Leia também:


too sad for you, coxinha

21 de junho de 2016
Eu nunca tive problemas com "fazer coisas sozinhas". Sempre me orgulhei muito e batia no meu peito dizendo: se eu quero ir ao cinema, eu vou ao cinema, mesmo que eu não tenha companhia alguma pra ir. Eu ainda sou assim (risos) e ainda faço questão de deixar essa bandeira lá no alto com um discurso pronto de defesa à solidão e ao direito de se divertir sozinha (soou triste, mas eu juro que não é tão ruim!). Mas a vida, ai a vida, faz questão de sempre pôr a prova nossas convicções mais firmes.

Era sexta-feira (ou sábado, quem se importa) e descobri num momento de puro procrastinamento matinal que teria um festival de coxinhas na Avenida Paulista. Um.Festival.de.Coxinhas. Coxinhas. Coxinhas.  Sou uma dessas que se anima com a perspectiva de comer bem, não tenho vergonha nenhuma de me deslocar atrás de uma bela porção de coxinha e deus me livre do dia em que o meu mau humor permanecer mesmo tendo me empanturrado com um dos melhores pratos da alta gastronomia de botequim. 

Obviamente, no domingo eu não perderia a oportunidade de ir a esse festival de delícias. Até o dia, eu fiquei imaginando todos aqueles sabores prometidos e rezando pra que não seja tão caro, porque né, amigos, não tá fácil pra ninguém. Quanto o quesito "solidão", eu até compartilhei no facebook e tudo mais pra ver se alguém se animava a ir, mas como ninguém se manifestou, eu decidi que iria me aventurar pelas ruas seguras de São Paulo solitária mesmo. (nenhuma novidade por aqui)

Chegando na Bela Cintra, depois de ter conseguido me perder duas vezes (!), comecei a ver filas, filas everywhere. Aquela espécie de fila típica que dá a volta em um quarteirão e que eu inocentemente não havia previsto (!!) porque na minha mente, festivais eram realizados como feirinhas ao ar livre e não em restaurantes fechados. Um tanto desanimada, entrei na fila que parecia menor e fiquei analisando quanto tempo demoraria só para eu pôr os pés no lugar e quanto tempo demoraria para as minhas porções serem servidas. Depois de três minutos de pura reflexão, resolvi fazer a única coisa sensata que eu poderia fazer naquele momento: dar meia volta e ir pra casa.


Por mal ou por bem, olhando pra todos os lados daquele festival de filas de todos os tamanhos e tipos, fiquei pensando o que realmente fazia com que aquelas pessoas ficassem lá esperando e esperando, num frio relativo e com uma fome desgraçada. Seriam somente as coxinhas? Acho que nem o maior amante de coxinhas esperaria uma hora de fila, pra pegar uma ou duas e ir embora. Não foi difícil deduzir, mas não tão fácil admitir, que o que realmente mantinha todas aquelas pessoas era o fato de terem companhia. Amigos que ajudavam a hora passar, amigos que topariam pegar coxinhas de todos os sabores, amigos que fariam competição de quem comesse mais coxinha e outras bizarrices que só amigos fazem.

Dramático? Porque você não me viu descendo a Augusta, caro leitor. Sempre admirei essa rua pelo fato de ser muito humana, sempre gostei de olhar suas relações afetivas e como todos parecem muito mais contentes consigo mesmos. Mas naquele domingo, eu particularmente quis dar uma sumidinha, evaporar, chegar logo em casa e ir pra debaixo das cobertas – onde eu não deveria ter saído. Me senti um pouco deslocada, como se aquele lugar não fosse feito pra alguém como eu (síndrome da diferentona), como se realmente o mundo fosse reservado àqueles que possuem uma vida social mais recheada. (piegas nível hard)

Com esses pensamentos, resolvi tomar um sorvete.

Não, o sorvete não estava lá muito bom (e minha garganta definitivamente não aprovou a escolha). Dei uma choradinha no banho, me encolhi na minha cama, olhei fotos antigas dos meus gatos. Eu ainda sou pró independência, ainda gosto de fazer coisas sozinha, ainda gosto de ter momentos sozinha. Mas já não posso negar que sinto falta do outro lado também. Senti muita falta dos meus amigos de solos capixabas e da minha família que não vejo há tanto tempo, senti saudades de todos como eu não tinha sentido desde então. É importante que a vida mostre que você não é uma fortaleza como pensa, mas é triste saber que seus apoios estão longe quando você vem a baixo.

Mas tudo bem, vida que segue. Isso não vai me abalar ao ponto de me impedir de sair sem alguém (talvez irei pensar três vezes antes), mas talvez me ajude a dar mais valor aos momentos que passo acompanhada. Afinal, como um sábio provérbio chinês diz: os que perdeu seguem frente, tem outros troféu (não precisa fazer sentido).

Lorelai sempre me definindo bem

#RGRC4: balanço de um ano (e dois meses)

23 de abril de 2016


Vamos ser bem francos: não está dando certo fazer a atualização de quatro em quatro meses, e acho que boa parte dos meus leitores sabem muito bem disso. Não queria começar de forma dramática, mas talvez ir direto ao ponto seja a melhor coisa a fazer nesses momentos. A verdade é que estou querendo parar de me cobrar tanto e  por isso, creio que é importante aceitar que fui inocente ano passado por achar que daria certo o ritmo planejado (vamos voltar nesse assunto lá embaixo!). Então, vamos ficar combinados assim: eu atualizo o desafio quando der e sabe-se deus quando será isso. Tá bem? Então tá bem! 

Deixando o ar mais leve, entre o último post do RGRC  e o atual, teve um evento maravilhoso chamado férias, mais conhecido pelos amantes de livros/séries/filmes como "período para tirar o atraso". Li bastante, vi bons filmes e séries nem se fala, mas do desafio mesmo a lista ficou um pouco "xôxa" (como diz minha mãe). Miúda, pequena, sem graça, sabe? Não em qualidade, obviamente, então acho que isso é o suficiente pra render um bom post de livros. 

Comecei então 2016 lendo dois livros importantíssimos, de autoras que eu estava querendo conhecer faz tempo. Foram experiências muito significativas pra mim, cada uma de um modo, e me fizeram crescer tanto quanto leitora quanto por mulher e individuo. No caso, estou falando das obras Mrs. Dalloway, da Virgínia Woolf e Redoma de Vidro, da Syvia Plath. 

O livro da Woolf foi um leitura difícil e desafiante, por ser um livro fino eu achava que terminaria rápido, mas na verdade ele levou alguns dias de dedicação. A narração da Virgínia é bem psicológica, algo que eu gosto muito, porém ela tem um Q de Clarice Lispector, e pra qualquer pessoa que já leu Clarice, sabe que não se trata de um romance psicológico comum (será que alguém vai me matar por eu ter feito essa comparação?). Terminei o livro querendo relê-lo para entender melhor tudo o que foi escrito ali, porque acho que absorvi pouco em relação a toda a avalanche de sentimentos que Mrs. Dalloway trata, mas o que eu consegui captar foi o suficiente para deixá-lo no roll de melhores livros que li na vida. 

Redoma de Vidro foi um livro de tapas na cara, tapas na cara every moment. Foi extremamente importante para mim lê-lo nessa época da minha vida e com os meus estados emocionais atuais, foi no momento certo, nem sei explicar. Ele foi quase um espelho pra mim, e em diversas vezes refleti sobre a vida dessa garota em depressão que poderia ser qualquer uma de nós, e fiquei ainda mais espantada com o modo silencioso da doença que simplesmente se instala e vira uma bomba relógio pronta para explodir a qualquer momento. É uma obra bem chocante e que todo mundo deveria ler, principalmente quem diz que depressão é mimimi e aquelas baboseiras todas que estamos cansados de ouvir.  Ele, além de tudo,  foi muito importante para mim pois consegui me conhecer melhor e refletir sobre a minha situação perante a doença também. 


BALANÇO DE UM ANO:

Em fevereiro o desafio completou um ano, então eu acho bem digno fazer um balanço geral só pra ver como está andando. Novamente vou bater na mesma tecla: eu achei, no início, que eu poderia mais. Achava que eu conseguiria ler uns sete livros do desafio a cada quatro meses pra fazer resumo aqui no blog, mas, como todos viram, quebrei a cara com louvor. Presunção? Ingenuidade? Pura falta de noção? Deem o nome que quiser. O fato que a faculdade definitivamente NÃO DEIXA VOCÊ TER O MESMO RITMO DE LEITURA QUE VOCÊ TINHA ANTES. não. deixa. Nem adianta. 

Tudo bem, eu aceito. 

Mas nem tudo foi ruim, admito.Quando eu comecei o desafio, eu só tinha lido doze das trezentas e cinquenta e cinco obras que estão na lista do desafio (séries contando como um livro só). Número medíocre pra uma vida inteira, eu sei bem. Nesse um ano de desafio, consegui adicionar mais nove para a pilha de livros lidos, totalizando 21 títulos riscados da lista (vitória!). A ideia anterior era conseguir com um ano ler ao menos 10% da lista (35), mas deixo esse problema para a Paloma do futuro resolver. 


Temos ainda alguns títulos em situação indefinida. O "Complete Tales and Poems" do Edgar allan Poe, por exemplo, está sendo degustado de maneira extremamente (...mente.... mente... mente...) lenta, e não tenho a mínima pressa de acabá-lo. Também tem uns que eu preciso reler, outros que li em versões adaptadas ou reduzidas...

Ah, um outro ponto importante: percebi que estou bem acomodada. Todos os livros que li nesse período, já estavam na minha lista de leitura muito antes de eu conhecer o desafio, o que é um pouco chato, pois uma das maiores graças de fazer o RBRC é a oportunidade de conhecer coisas diferentes e novas. Isso é algo que realmente quero cumprir nos próximos meses, pegar um título que eu só estou indo atrás por causa dessa lista gigante e que talvez me surpreenda. 

E vocês o que leram nesse primeiro semestre de 2016 que já (MEU DEUS!1) está acabando? Annsiosos para a nova temporada de Gilmore Girls (inclusive, já saíram algumas fotos da filmagem!)




LEGENDA:
Lido   -    Tenho    - Em uma situação indefinida

Observações:
- Todos os livros lidos, eu tenho na estante;
- Alguns desses livros não são traduzidos para o português.

1984 (George Orwell) - As Aventuras de Huckleberry Finn (Mark Twain) - Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol) - As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay (Michael Chabon) - An American Tragedy (Theodore Dreiser) - As Cinzas de Ângela (Frank McCourt) - Anna Karenina (Leon Tolstoi) - O Diário de Anne Frank (Anne Frank) - Archidamian War (Donald Kagan) - The Art of Fiction (Henry James) - A Arte da Guerra (Sun Tzu) - Enquanto Agonizo (William Faulkner) - Reparação (Ian McEwan) - Autobiography of a Face (Lucy Grealy) - The Awakening (Kate Chopin) - Babe (Dick King-Smith) - Backlash, O contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres (Susan Faludi) - Balzac e a Costureirinha Chinesa (Dai Sijie) - Bel Canto (Ann Patchett) - A Redoma de Vidro (Sylvia Plath) - Amada (Toni Morrison) - Beowulf: A New Verse Translation (Seamus Heaney) - The Bhagava Gita - Os Irmãos Bielski (Peter Duffy) - Bitch in Praise of Difficult Women (Elizabeth Wurtzel) - A Bolt from the Blue and Other Essays (Mary McCarthy) - Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley) Um Lugar chamado Brick Lane (Monica Ali) - Brigadoon (Alan Jay Lerner) - Cândido (Voltaire) - Os contos da Cantuária (Chaucer) - Carrie, a Estranha (Stephen King) Ardil 22 (Joseph Heller) - O Apanhador no Campo de Centeio (J. D. Salinger) - A Teia de Charlotte (E. B. White) - The Children’s Hour (Lillian Hellman) - Christine (Stephen King) - Um Conto de Natal (Charles Dickens) - Laranja Mecânica (Anthony Burgess) - The Code of the Woosters (Wodehouse) - The Collected Short Stories (Eudora Welty) - The Collected Stories of Eudora Welty (Eudora Welty) - A Comédia dos Erros (William Shakespeare) - Complete Novels (Dawn Powell) - Poemas Completos (Anne Sexton) - Complete Stories (Dorothy Parker) - A Confederacy of Dunces (John Kennedy Toole) - O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas) - A Vingança de Bette (Honore de Balzac) - Crime e Castigo (Fiodor Dostoievski) - The Crimson Petal and the White (Michel Faber) - As Bruxas de Salém (Arthur Miller) - Cão Raivoso (Stephen King) - The Curious Incident of the Dog in the Night-Time (Mark Haddon) - Daisy Miller (Henry James) - Filha da Fortuna (Isabel Allende) - David e Lisa (Dr Theodore Issac Rubin M.D) -  David Copperfield (Charles Dickens) - O Código da Vinci (Dan Brown)- Almas Mortas (Nikolai Gogol) - Demônios (Fiodor Dostoievski) - A Morte do Caixeiro Viajante (Arthur Miller) - Deenie (Judy Blume) - The Devil in the White City: Murder, Magic, and Madness at the Fair that Changed America (Erik Larson) - The Dirt: Confessions of the World’s Most Notorious Rock Band (Tommy Lee, Vince Neil, Mick Mars e Nikki Sixx) - A Divina Comédia (Dante) - Os Divinos Segredos da Irmandade Ya-Ya (Rebecca Wells) - Dom Quixote (Cervantes) - Conduzindo Miss Daisy (Alfred Uhrv) - O Médico e o Monstro (Robert Louis Stevenson) - Edgar Allan Poe: Complete Tales & Poems (Edgar Allan Poe) - Eleanor Roosevelt (Blanche Wiesen Cook) - The Electric Kool-Aid Acid Test (Tom Wolfe) - Ella Minnow Pea: A Novel in Letters (Mark Dunn) - Eloise (Kay Thompson) - Emily the Strange (Roger Reger) - Emma (Jane Austen) - Empire Falls (Richard Russo) - Encyclopedia Brown: Boy Detective (Donald J. 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