também quero falar sobre pop

28 de fevereiro de 2015
Esse ano começou comigo e com a Marina cantando alto Holiday e descendo até o chão ao som de Like a Virgin.

Queria começar o post ressaltando esse ponto alto da minha vida para dizer que pop é tudo de bom. E é bom mesmo! Enquanto eu e Maris Pedris estávamos cantando If we took a holiday / Took some time to celebrate  / Just one day out of life  / It would be, it would be so nice a vida estava boa, deixe estar, deixe ser. 


Eu sei, eu sei que tem muita coisa ruim por ai, mas isso existe em todos os gêneros musicais do universo e acho uma besteira uma pessoa não se permitir gostar de algumas musicas mais dançantes só porque "odeio a sociedade e a mídia em massa,  aqui é SOM PESADO MERMÃO!!1" e acho importante ressaltar que várias músicas consideradas clássicas hoje já foram mó sucesso na época em que foram lançadas (quer melhor exemplos do que Beatles?), provando que o povão também sabe o que é boa música e com louvor. 



Talvez o meu primeiro contato com o pop mais dançante, esse que coloca todo mundo pra cantar e dançar na pista, foi com ABBA e Bee Gees. Meu pai colocava o som no carro e aumentava até o ultimo volume, e até hoje eu não consigo ficar parada com Dancing Queen e More Than a Woman. É impressão minha ou as músicas dos anos 70/80 dão algo diferente no nosso corpo? Eu sempre me sinto mais feliz quando as escuto. 






Mas a minha história com pop começou pra valer mesmo quando eu tinha 11 anos e conheci A MULHER. Primeiro, vi "The Immaculate Collection" pra já virar fã, mas quando eu conheci um negócio chamado "The Confessions Tour" a coisa ficou séria. Eu nunca havia visto alguém tão versátil, magnífica, liberal, tão tão que eu nem sei explicar! A culpa é sua, sta. Madonna, por me fazer cair nesse mundo. 





Eu sou mais inclinada a gostar da fase dos anos 80/ início dos anos 90 da cantora, apesar de eu amar os álbuns "Music", "American Life" e principalmente, "Confessions On A Dance Floor" (o meu preferido ever!). Acho a Madonna bem mais criativa nessa época, algo que eu particularmente acho que está faltando atualmente - apesar de "Rebel Heart" estar me animando muito mais do que "Hard Candy" e "MDNA" já me animaram na vida!





Na mesma época que eu conheci Madonna, me apresentaram Michael Jackson. Acho que a década de 80 foi muito abençoada por ter esses dois gigantes do pop em sua fase mais gloriosa! No início eu amava amava Thriller por motivos óbvios, hoje prefiro mais "Smooth Criminal" e "Say, Say, Say".


Assim como a Marina falou no seu post sobre o mesmo assunto, eu também não consumo loucamente a música pop contemporânea. Creio que atualmente as músicas e video clipes estão todos muito parecidos, sempre cheio de batidas eletrônicas aleatórias que me dão nos nervos, um cantor de rap no meio, e uma dançarina balançando a bunda na frente das câmeras (o horror Miley Cyrus!). Não conheço metade das músicas que estão fazendo sucesso por aí, mas se eu fazer uma forcinha consigo encontrar um monte de gente bacana que está fazendo um material legal.

Eu já gostei muito de Britney Spears. Admito que eu e umas amigas já até dançamos "Piece Of Me" e queríamos colocar na internet porque tínhamos achado a coreografia UM MÁXIMO (mas hoje percebo que era horrível, e estávamos de pijama!). Conheci o trabalho dela um pouco antes da fase do Blackout, quando ela estava ressurgindo da crise toda (é claro que eu já tinha ouvido umas musicas antes, mas que eu parei pra conhecer mesmo foi nesse período. ) Olha, eu sei que todo mundo fala que esse algum é o melhor da carreira dela, mas vocês ainda tem que me convencer que esse álbum é bom - pra mim, a unica musica legal é Piece Of Me mesmo. Prefiro as músicas mais antiguinhas dela, mais água com açucar, pode-se dizer. "Overprotected" continua sendo a minha preferida e não consigo não-rebolar se a escuto. Também curto muito "I'm Slave 4 U", 'Lucky" (hehhe), "You Drive Me (Crazy)", "Toxic" e as mais atuais eu gosto bastante de "Circus".


Lady Gaga é o que eu posso denominar como um relacionamento de amor e ódio. No começo eu adorava, achei "Bad Romance" um marco no pop, mas aí ela fez "Alejandro" e acabou com o amor. Achei o clipe uma cópia tão descarada de vários trabalhos da Madonna que fiquei até com um nó na garganta. Depois disso passei a ignorar os novos trabalhos dela. Até que semana passada ela fez uma apresentação de cair o queixo no Óscar e me fez querer ser fã de novo! Meu Deus, o que foi aquela apresentação? Arrasou sem precedentes, ficou ó: jóia. Dei uma atualizada na carreira dela, e vi que ela foi pra um caminho bem bacana: "Applause" ficou muito bom, e o álbum de jazz parece ser bem promissor - deve ser perfeito pra voz dela (ainda não ouvi, mas estou com as expectativas um pouco altas). Mas não adianta, gente, a minha música preferida da Lady Gaga sempre será "Speechless" e em seguida "Brown Eyes".



Não sou muito fã de Katy Perry, acho ela até legal, mas suas músicas são TODAS iguais, gente, enjoa fácil. Aquela que eu mais gosto é "Last Friday Night" mesmo. Uma cantora que me surpreendeu esses dias foi Taylor Swift. Eu nunca gostei muito dela, achava as suas músicas muito redondinhas, certinhas, fofinhas, etc. (não que isso seja um problema). mas o ultimo álbum que ela lançou veio com "Blank Space" que eu adorei e fiquei apertando replay várias e várias vezes. Outra música que eu achei bem divertida foi "We Are Never Getting Back Together".


Eu, particularmente, não gosto de Beyoncé, mas é mais por estilo mesmo, pois não combina comigo. Mas independente disso, eu a acho uma artista completa e faz juz a fama que tem. A qualidade do trabalho é sempre alta e nunca decepciona os fãs, acho isso bem bacana. Uma pessoa que eu curto é a Christina Aguilera na sua fase "Back To Basics". O vocal dela é incrível e eu amei o estilo do álbum. E gente, não poderia deixar de falar na Adele, que é uma criatura que eu bato palma, e o álbum "19" dela é muito bom. Aliás, não existe musica mió do que "Rolling In The Deep" pra quando você quer colocar a sua voz lá nas alturas. 


Não tenho tanta variedade  como a Marina, mas tá valendo. E vocês, de qual pop vocês gostam?

meu querido ensino médio #1

A vida vai aaannndaaaando...anndaando... andando, e do nada você se dá conta que já está rápida como uma corrida olímpica de 100 metros rasos e longa como um percurso de uma maratona. Quando chegamos num ponto de parada sabe, para tomar um fôlego, a gente não resiste e dá AQUELA olhadinha para trás e se surpreende dizendo "Uau! Já passou isso tudo?". Nesses dias esperando as aulas da faculdade começarem, fiquei relembrando o meu ensino médio. O meu amado-odiado-detestado-adorado-tudo-junto-misturado ensino médio. 

Lembro com detalhes quando a Samara, bravamente, resolve me acordar mesmo conhecendo o meu humor de manhã cedo, arrancando as minhas cobertas e gritando em plenos pulmões "PASSAMOS NO IFES! PASSAMOS NO IFES!". Depois só me lembro de ter pulado nela e berrado tantas vezes até meu pai ir no quarto para saber o que estava acontecendo. Se forço um pouquinho a memória, consigo lembrar da ligação de minha madrinha dizendo que essa foi a primeira das minhas muitas conquistas que eu teria pela frente. 

Ai, o primeiro ano. Primeira da fila e sentada no meio. digna de Hermione, não?

Os meus primeiros dias de aula foram o que eu posso classificar como "experimenta tudo!". A primeira aula foi de História e eu lembro certinho do meu professor me dando uma bronca de cara porque falei mal da minha professora passada (mancadas, como viver sem elas?); na aula de biologia fizemos uma roda de apresentação e colocamos num papelzinho o "meu maior sonho" e o "meu maior medo" - que eu respondi sem vergonha: de aranhas e de almas penadas. Na aula de física eu dei meu show: fui em todos os experimentos do laboratório, e já me apaixonei de cara pelo professor mais lindo e fofo da face da Terra. 

E a nossa primeira viagem que não deu certo? Ficamos duas semanas só falando na bendita, e quando o grande dia chegou, o ônibus quebrou e nem saímos da escola. Ficamos tão revoltados que fizemos um protesto com cartaz e tudo, com direito a muito xingamento no twitter e uma saídas ás pressas porque o diretor estava chegando pá botar ordem na bagaça - e depois soubemos que era mentirinha. 

(Falando em Twitter, admito que a minha paixão por essa rede social começou de forma ilegal. Foi lá, nas obscuras aulas de informática que sorrateiramente mais da metade dos alunos entravam no twitter pra simplesmente reclamar da aula.)


Antes do ônibus quebrar...

Depois do ônibus quebrar (continuando a amar o ifes mesmo assim, repare)

Foram tantas coisas bonitas, tantas coisas feias, tantas coisas meio coisas, e todas elas enchem meu peito de saudade. 

E se passaram quatro anos, tão rápidos, mas tão longos. Agora, pertinho de começar uma nova etapa, estou olhando para trás e pensando "Caramba, já foi isso tudo?" e ao mesmo tempo olho para frente e não consigo ver a linha de chegada. O jeito é recuperar o fôlego, ajeitar as meias e andar de novo, de novo e de novo, nunca se esquecendo de apreciar a paisagem e aproveitar o tempo que temos com as pessoas que acabam fazendo o mesmo percurso que o seu. 


Rory Gilmore Reading Challenge #1

11 de fevereiro de 2015
Desde o ano passado quando comecei a ver assiduamente a série (sou atrasada, eu sei), fiquei super afim de fazer um desafio que está rolando na internet há anos: o Rory Gilmore Reading Challenge (som de palmas no fundo)!!!! Para quem não sabe, esse desafio reuniu todos os livros que a Rory leu em todas as sete temporadas de Gilmore Girls e pôs numa lista para todos os fãs checarem quais foram lidos por ele, e também para dar continuidade a mais leituras em comum com a personagem. 

É claro que surgiram várias listas, mas a mais famosa e completa é essa aqui, e é a que eu estou seguindo. No total, são 349 livros, porém eu creio que a Rory tenha lido mais (por exemplo, a lista possui "O Senhor dos Aneis e o Retorno do Rei", mas não tem "As Duas Torres". Então, pressupõe-se que ela leu os três livros, mesmo não tendo aparecido nos episódios e nem na lista.) Eu queria ter começado o desafio o ano passado mesmo, enquanto estava acompanhando a série, mas como não tive muito tempo, resolvi pôr como uma meta para 2015.


Mas gente, estou dizendo que vou começar a fazer nesse ano, pois não tenho a mínima pretensão de ler mais de 350 livros em somente um ano. Até porquê existem dezenas de livros que eu não faço ideia como conseguir e nem tenho dinheiro no momento para comprar, então será um desafio que eu pretendo concluir a longo (muito longo!) prazo (afinal, a Rory leu essa quantidade toda em sete anos!). 

Mas, Paloma, como é que vai ser?

Eu pretendo fazer um "diário de leitura" aqui no blog, atualizando de quatro em quatro meses (o numero pode variar, vai que eu não consigo ler nada em quatro meses) como está sendo o desafio. Pretendo fazer um pequeno resumo das minhas impressões sobre os livros, podendo ser por escrito ou por vídeos (vai depender do humor né). Eu gostei muito da ideia porque é um forma de desencalhar alguns livros que eu tenho aqui em casa, além de poder ler livros bem diferentes, pois a Rory tinha um gosto bem diversificado, lendo sobre política, economia, História, teoria literária, clássicos, literatura moderna, poemas e bestsellers; e o mais legal ainda, é têm obras de várias nacionalidades (perdi a conta de quantos livros indianos e africanos estão na lista!). 

Para começar, esse post terá um resuminho de todos os livros que eu li presentes no desafio (eu sei, eu sei, vergonhoso ter lido só 13 livros de trezentos e poucos) e mais alguns livros que por algum motivo eu não terminei, li pela metade, ou qualquer coisa semelhante - mas que eu pretendo terminar. Já vou pedindo desculpa pelo resuminho meio pobre de alguns livros, pois deve fazer tempo que eu o li. 

*Contei séries como sendo somente um livro.
(A lista completa está no final do post)


ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (Lewis Carroll)
É claro que quando eu era menor já tinha lido várias versões adaptadas, mas a integral (e de quebra, original) eu só li ano passado mesmo. Eu admito que sou uma tarada por edições de "Alice" e toda vez que encontro uma que eu gosto, sempre penso em comprar - afinal, não é todos os dias que tenho grana no bolso. 
Sobre a leitura, eu tenho que dar uma nota 7 e já vou explicar o porquê: acho que não consegui aproveitar tudo que eu poderia. Eu adoro a história, mas o livro integral em si é cheio de piadas, canções parodiadas e ditados específicos da Inglaterra e da época, o que me fez ficar perdida em várias partes (tem um vídeo da Vevs Valadares que fala sobre isso). Por isso, eu quero muito relê-lo numa edição comentada da Zahar que explica tudinho e acho que desse jeito aproveitaria muito mais o livro. 
(fiquei em dúvida se o classificaria como "em uma situação indefinida", mas resolvi pôr aqui mesmo).

E O VENTO LEVOU (Margaret Mitchell)
Já vou começar dizendo que se trata de um dos meus livros preferidos da vida! Admito que antes de começar a ler eu fiquei com muito medo de não gostar, pois eu amava demais, demais, demais, demais o filme, e receava que o livro fosse muito diferente ou cansativo. Para a minha felicidade, a leitura foi maravilhosa, a narrativa não enjoa em nada! Posso afirmar que as mais de 900 páginas voaram sem eu perceber e depois eu queria mais e mais.
A história do livro se passa durante a Guerra de Secessão e um pouco após ela, mas o foco principal não é a Guerra em si, mas a consequência que ela trás para o povo do sul (daí o título), principalmente para os personagens principais. É importantíssimo ressaltar que a Margaret Mitchell era sulista, então a sua narrativa é bastante parcial, o que nos faz muitas vezes nos compadecer pela causa sulista e achar os ianques uma cambada de filhos da. O que é legal de um lado, pois nos mostra uma outra visão sobre a Guerra; mas pelo outro, Mitchell traz uma versão bem idílica da realidade sulista, e até nos passa a impressão que os senhores rurais tratavam muito gentilmente seus escravos. Mas ok, uma visão romântica, e quem não gosta de dar uma romantizada na realidade né? A única coisa que fui extremamente contra é a citação da Klu Klux Klan (o nome não foi mencionado) como um grupo para defender os bons costumes e as damas da cidade de ianques e negros livres (não me lembro como é dito, mas é mais ou menos isso ai). Quem não sabe o que foi esse grupo sai achando que se trata disso mesmo (recomendo esses dois textos [1,2] para ver de forma mais aprofundada).
Tirando isso, eu recomendo demais a leitura pois se trata de um livro que nos trás personagens memoráveis e momentos tão bons que nem sei explicar.

O CÓDIGO DA VINCI (Dan Brown)
Li esse livro quando eu tinha uns doze/treze anos e foi o meu primeiro Dan Brown. Eu gostei muito do livro na época, fiquei toda animada com História, fiquei procurando detalhes sobre as obras de arte citadas, pesquisei na internet todas as teorias conspiratórias relacionadas ao enredo principal... um deleite. Me diverti bastante e por isso nada mais natural do que comprar outros livros do autor depois né? Passou-se um bom tempo e comprei dois livros numa tacada só e... ODIEI!  Achei-os chatos, repetitivos, mal escritos, inverossímeis, e tudo de ruim. Ano passado li "Inferno" e achei ainda pior.
Depois disso, fiquei me perguntando: se eu lesse novamente "O Código Da Vinci" eu iria gostar ou iria detestar? Sinceramente, acho que não vou gostar, então prefiro nem me dar o trabalho de relê-lo.

SÉRIE "O SENHOR DOS ANÉIS" (J.R.R Tolkien)
Caramba, vocês não fazem ideia o quanto eu esperava ler esses livros. Eu era uma super fã dos filmes há eras, então a expectativa era bem grande. E bem, foi meio desapontador. Não estou dizendo que não gostei! Mas admito que demorei meses e meses para terminá-los, me cansava rápido pois a narrativa era muito densa, e algumas partes que não contém nos filmes mas estão no livro, me causaram estranhamento e ás vezes cansaço.
Mas é claro, a oportunidade de adentrar no universo tolkiniano foi espetacular. Dá para perceber que tolkien criou esse mundo com muito cuidado o que nos faz entrar na história e até acreditar nela. Até hoje ás vezes paro pra pensar e fico lamentando por não viver na Terra Média. E sim, eu já tentei aprender algumas línguas inventadas por Tolkien. Acho que qualquer pessoa que queira tentar ler "O Senhor dos Anéis" tem que estar preparado para o que vem com ele, e só assim conseguirá aproveitar o livro. Não se pode ter pressa em terminar e nem esperar reviravoltas estonteantes a cada página. É um livro lento que vai acontecendo, e você vai amadurecendo a sua leitura ao longo do tempo... Concordo também que você deva começar pelo "O Hobbit", ficará mais fácil se acostumar com a narrativa de Tolkien. 

SÉRIE "HARRY POTTER" (J.K Rowling)
HAHAHAHAHAHAHHAH não acredito que vou ser obrigada a falar de Harry Potter. Achei que nunca conseguiria, e ainda acho isso, por que é muito difícil falar sobre algo que me marcou tanto. Já falei um pouco sobre ele aqui e acolá, mas da série assim de supetão, jamais. 
Bom, vocês já perceberam que se trata de uma das minhas séries preferidas e que eu tenho em grande estima. Eu sou dessas pessoas que releem os sete livros todo ano por sentir saudades dos personagens (menos esse, prometi a mim mesma que não iria cair na tentação em 2015) e é só falar sobre a série perto de mim que me dá um puta vontade de dar um lidinha básica.. Vou poupar vocês de escutarem que Harry Potter influenciou uma geração, despertou o gosto pelo leitura em milhões de crianças, é referência para livros infanto juvenis atuais, etc. e vou direto ao ponto: Harry Potter é um (sete, no caso) livro ÓTIMO. Personagens bem feitos, um enredo envolvente, a narrativa é maravilhosa, quotes memoráveis, com um universo bem construído... Eu posso até entender uma pessoa não gostar de Harry Potter, mas vir falar que é um livro ruim, eu vou pensar logo que ela não sabe o que está dizendo. Vai ter que vir com argumentos muito bons pra tentar me convencer hein? (apesar de eu também não conseguir compreender realmente uma pessoa que não gosta de ler Harry Potter...). 
Todo mundo aqui sabe que o meu livro preferido da série é o "Prisioneiro de Azkaban" (meu e mais da metade da população), mas eu amo de chorar os quatro primeiros. Os três últimos são muito bons e eu gosto bastante, mas sei lá, acho que não têm a mesma ~~~magia~~~. Não sei explicar. 
Enfim, ainda pretendo responder um tag sobre Harry Potter, acho que seria mais fácil falar sobre. 

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA (C.S. Lewis)
Li o volume único das crônicas logo depois de ter lido algumas séries fantásticas do mesmo gênero e, como eu amava o primeiro filme (só tinha lançado ele na época) eu estava bem animada para começar. Vamos dizer que a leitura foi um mix de encantamentos e decepções, e no final o saldo foi positivo mas nem tanto assim. Algumas crônicas eu adorei, como "O Sobrinho do Mago", "A Viagem do Peregrino da Alvorada", "A Cadeira de Prata" e a "Ultima Batalha", já as outras passaram por mim despercebidas, inclusive a que eu estava mais animada para ler que era "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" (me recuso em falar sobre "O Menino e seu Cavalo" porque essa é ruim com força"). 
Nárnia é um mundo bem elaborado, mas acho que depois que você lê Harry Potter, por exemplo (vejo que algumas pessoas vão me matar), a coisa não te empolga tanto. Ao contrário de muitas pessoas, não me incomodei nem um pouco com as passagens bíblicas, eu até achei bacana ficar desvendando as alegorias e depois descobrir algumas que eu não tinha percebido durante a leitura (valeu wikipedia!).
Acho que se o livro não tivesse toda essa fama que carrega, talvez eu teria gostado um pouco mais dele. Mas não deixa de ser divertido e recomendável, mas é legal saber onde pisa antes. 

AS VANTAGENS DE SER INVISÍVEL (Stephen Chbosky)
Eu desisto! Eu realmente desisto de tentar entender o que todo mundo viu nesse livro (e no filme também). Sério gente, eu vi o filme, não achei nada demais, mas como todo mundo estava Ó MEU DEUS QUE COISA MAIS MARAVILHOSA, eu atribuí ao fato que estava meio bad com a vida. Ai eu li o livro esses dias, pra tentar dar uma segunda chance, e achei whatever do mesmo jeito. Não é pirraça minha, gente, eu realmente queria gostar de As Vantagens de Ser Invisível, e eu nem ao menos sei ao certo o porquê de não ter gostado. A narrativa me incomodou um pouco, achei meio superficial; as citações culturais (livros, musicas, etc.), para mim, foram jogadas para atingir um público que curte essas coisas, e não por fazer uma diferença na história (ok, provavelmente deve ser cisma minha, mas foi a minha impressão); e achei que vários assuntos tratados no livro não receberam atenção devida. Se o personagem principal - que é o narrador - se diz tão observador, por que os acontecimentos em volta da trama passam de maneira tão superficial? 
Sei lá. Não é todo ruim, mas não é nada do que falam. 

O RETRATO DE DORIAN GRAY (Oscar Wilde)
Vou começar dizendo: QUE LIVRO! QUE AUTOR! QUE ESPETÁCULO! Minha relação com o Oscarzinho (~~intimidades~~) começou bem cedo, quando eu li "História de Fadas" duas vezes seguidas, porque na época eu nunca tinha lido contos tão bonitos e tristes em toda a minha pequena existência. Ai, depois de bastante tempo, li "O Retrato de Dorian Gray" pra acabar logo com a minha vida, porque NOSSINHORA QUE LIVRO BÃUM!!
Difícil encontrar um romance que consegue retratar tão bem a vaidade humana e toda a sua podridão como ele. Apesar de eu já ter meio que descoberto como o livro acabaria, as ultimas páginas tiraram o meu folego da mesma forma, e fiquei por vários dias pensando no final. É maravilhoso acompanhar a mudança de Dorian com o tempo! Senti pena, nojo, repulsa, raiva... A lista não para. 
Eu só peço que POR FAVOR NÃO VEJAM A ÚLTIMA ADAPTAÇÃO FEITA PLMDD porque é ruim demais. Doeu muito ver a obra de Wilde daquele jeito :((

ORGULHO DE PRECONCEITO (Jane Austen)
É difícil alguém ler esse livro e não amar. O que é Lizzie Bennet? O que é Mr. Darcy? Nada mais que os protagonistas de um dos melhores romances que eu já li. A Jane Austen consegue transportar o leitor para a época do livro, conhecemos todos os seus costumes, e de quebra ganhamos a visão crítica e sarcástica da autora sobre toda a sociedade em que a história se passa - e da qual ela pertence. 
Todos os personagens são muito bem construídos, nenhum deles é passado despercebido por nós. Mas é claro que é impossível falar de Orgulho e Preconceito e não dar uma ênfase em Elizabeth Bennet, uma personagem forte e inspiradora, mas principalmente: não é perfeita. Aliás, nenhum personagem de Austen é, e isso faz com que eles sejam humanos. Até mesmo o incrível Mr. Darcy tem lá os seus defeitinhos, mas a gente não deixa de amá-lo por causa disso. 

O CORVO (Edgar Allan Poe)
Eu achei estranho ter o poema na tag, afinal também está dentro do desafio o livro "Complete Tales & Poems" do autor, e provavelmente O Corvo estará nele. Mas é legal ter a oportunidade de falar especificamente desta obra.
Pra começar, já vou avisando que li "O Corvo" em cerca de umas cinco traduções diferente + original, e sou louca pra ter um livro específico das traduções para o português do poema. Será que eu gosto dele? Caramba, Edgar Allan Poe é um dos meus autores preferidos, e foi graças ao Corvo que eu comecei a gostar. Aliás, graças ao curta Vincent (ah! o horror pelos posts mais antigos) em que cita um verso. 
Para quem não conhece, o poema é um conta a história de um velho senhor viúvo que recebe a "visita" de um corvo. Para a sua surpresa, o corvo sempre fala uma frase "No more" ("nunca mais" nas traduções mais comuns). Não quero falar muito sobre ele, acho que é uma experiência que todo mundo deve ter, mesmo se você não goste muito de poemas.
Devo atribuir ao Corvo o meu amor pelo Ultrarromantismo (<3) pois ele foi o primeiro que eu li do gênero. Não posso deixar de falar que ele participou de uma das melhores aulas de literatura que eu já tive (desculpa, ollie!), lá no segundo ano; uma aula descompromissada, com poucas pessoas, em roda, só lendo poemas e trechos de livros, já que todo mundo ia entrar de férias e o professor ia embora. Good memories. 

ROMEU E JULIETA (William Shakespeare) 
Gosto muito de ler teatros, e eu estava bem ansiosa para ler esse clássico. Bem, eu gostei, ma esperava um pouquinho mais, sabe? Depois eu li alguns outros teatros de Shakespeare e achei tão melhores apesar de não serem tão famosos... Nem vou falar muito porque todo mundo conhece a história, e bem, meus sentimentos sobre o livro foram: nhé

RAZÃO E SENSIBILIDADE (Jane Austen)
Eu comecei o livro sem saber absolutamente nada sobre ele, e isso foi maravilhoso porque adorei a leitura. Como sempre, Austen traz personagens femininas marcantes e fortes, e é impossível não querer ser como alguma delas. A narrativa é muito boa, te prende, e faz você fazer parte da história. Eu não queria largar o livro enquanto eu estava lendo, e foi com ele que eu virei realmente fã da autora. 

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES (Emily Brontë)
Cara, eu nem sei como começar a falar sobre esse livro. Ás vezes lembro de uma parte ou outra e fico: =o. Eu gosto muito, muito desses romances meio macabros, e "O Morro dos Ventos Uivantes" é o melhor exemplo do gênero. Eu até entendo o motivo de uma amiga não ter gostado do livro, porque não se trata de uma história de amor fofinha e bonitinha (ainda mais depois de ter sido citado na série Crepúsculo, as fãs devem ter achado que era disso que se tratava o livro), e sim uma trama que envolve muito egocentrismo, vingança, humilhação, sobrenatural... E a lista segue. A Veves Valadares deu um resumo bem legal sobre a obra, acho que vale a pena conferir! 
P.S: Como não amar um livro que serviu de inspiração para essa música mais que maravilhosa? 






 *  *  * 

Agora uma síntese bem rápida de alguns livros que eu li mais ou menos, larguei, perdi, etc.

A METARMOFOSE (Franz Kafka)
Li ou não li esse livro? tenho certeza que cheguei na ultima página, mas não afirmo que li realmente. Sabe aquele livro que você, na verdade, só viu as letrinhas e nem absorveu o que elas tinham? Essa foi a situação. Não sei porquê, acho que não era o momento. Me comprometo a realmente ler dessa vez. 
Desculpa, Rory!!!


EDGAR ALLAN POE: COMPLETE TALES & POEMS (Edgar Allan Poe)
Bom, eu li alguns livros com os contos mais famosos de Poe, e também li alguns poemas. Mas tenho certeza que não li a obra inteira. Então está nisso dai, um caminho meio andado. 

MOBY DICK (Herman Melville)
Esse livro está na minha estante há décadas (literalmente) e desde pequena esperava lê-lo porque eu achava que seria incrível. ai, ano retrasado (acho), finalmente peguei pra ler e eu.... zzzz. a minha edição é enorme, com o texto integral, e sei lá, as primeiras cem páginas não andavam... nem sinal do personagem citar o mar! Sei lá, larguei e deixei pra ler mais tarde. Talvez o momento tenha chegado.

O MÁGICO DE OZ (Frank L. Baum)
Bom, eu li um livro inteirinho do Mágico de Oz, mas era uma versão adaptada, então acho que não conta. Eu amo a história e o filme, então tenho altas expectativas em relação ao livro integral.

E você, quantos livros já leu? Deixe nos comentários. Até logo!

 *  *  * 

Lista de Livros do Desafio:

LEGENDA:
Lido   -    Tenho    - Em uma situação indefinida

Observações:
- Todos os livros lidos, eu tenho na estante;
- Alguns desses livros não são traduzidos para o português.

1984 (George Orwell) - As Aventuras de Huckleberry Finn (Mark Twain) - Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol) - As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay (Michael Chabon) - An American Tragedy (Theodore Dreiser) - As Cinzas de Ângela (Frank McCourt) - Anna Karenina (Leon Tolstoi) - O Diário de Anne Frank (Anne Frank) - Archidamian War (Donald Kagan) - The Art of Fiction (Henry James) - A Arte da Guerra (Sun Tzu) - Enquanto Agonizo (William Faulkner) - Reparação (Ian McEwan) - Autobiography of a Face (Lucy Grealy) - The Awakening (Kate Chopin) - Babe (Dick King-Smith) - Backlash, O contra-ataque na guerra não declarada contra as mulheres (Susan Faludi) - Balzac e a Costureirinha Chinesa (Dai Sijie) - Bel Canto (Ann Patchett)A Redoma de Vidro (Sylvia Plath) - Amada (Toni Morrison) - Beowulf: A New Verse Translation (Seamus Heaney) - The Bhagava Gita - Os Irmãos Bielski (Peter Duffy) - Bitch in Praise of Difficult Women (Elizabeth Wurtzel) - A Bolt from the Blue and Other Essays (Mary McCarthy) - Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley) - Um Lugar chamado Brick Lane (Monica Ali) - Brigadoon (Alan Jay Lerner) - Cândido (Voltaire) - Os contos da Cantuária (Chaucer) - Carrie, a Estranha (Stephen King) - Ardil 22 (Joseph Heller) - O Apanhador no Campo de Centeio (J. 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